Dia 31/01/16, 11ª edição da corrida oral B, não só a primeira corrida do ano, mas também a primeira corrida após a cirurgia.
Uma prova que gosto muito pois além de ser a primeira prova de rua que participei é também realizado no meu bairro.
Mas logo de cara um mantra se enfiou na minha cabeça: “Você não vai conseguir”, “Você vai se cansar logo”, “Você não se preparou”, blá, blá.
As frases se repetiam de tal forma que fui para corrida totalmente desmotivado.
Sei bem, que não tenho treinado direito, sei bem que ganhei 10 kilos a mais depois da cirurgia, não tenho me alimentado bem.
Mas estava inscrito, não sou de fugir só por que acho que não estou 100%, mas o que fazer?
Aqueles pensamentos, se repetiam, da mesma forma quando fui correr na série delta – Etapa Portugal/2015, no museu do Ipiranga, onde após a largada você já enfrenta um ladeira, pensava da mesma forma: “Não vai conseguir”.
Tinha o apoio da minha esposa, sobrinha, dos meus amigos!
Tinha de virar esse jogo!
A minha vontade de completar a prova, de ter o prazer de correr tinha de ser maior do que incertezas.
Iniciei a prova e fui no ritmo que meu corpo permitiu sem forçar, sem querer ser super herói, e assim defini um recomeço.
Fiz o tempo de 46 minutos, 1 minuto mais baixo do que a primeira vez que corri esta corrida (9ª edição da corrida oral B), e 7 minutos a mais do que a última edição (10ª edição da corrida oral B).
E devo admitir terminei cansado, mas agora vamos treinar, emagrecer para na próxima estar motivado do início ao fim.
Devemos sempre respeitar nosso corpo, mas inúmeras vezes, em situações diversas, nossa mente nos limita mais que nosso corpo, que nossa capacidade de fazer aquilo que desejamos ou pretendemos.
Temos de nos desafiar, não importando o tamanho do desafio, pequeno ou grande, pois todo o desafio é algo a ser superado.
Desafie-se, supere-se!